Restrição de Crescimento Intrauterino e os fatores de risco associados no Brasil

Resumo

Introdução: A Restrição de Crescimento Intrauterino é definida como a incapacidade do feto atingir seu potencial de crescimento e pode ser causada por fatores maternos, placentários e do próprio feto. Objetivo: O estudo tem como objetivo trazer grande contribuição social, no intuito de ajudar os setores de saúde no desenvolvimento de ações voltadas para melhoria da qualidade de vida das gestantes, promovendo mudanças de comportamentos prejudiciais ao feto e contribuindo, assim, para reduzir a morbidade e mortalidade infantil. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases Scielo, PubMed e BVS, entre 2010-2020, com os descritores e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando os operadores booleanos: “retardo de crescimento fetal” OR “retardo de crescimento intrauterino” OR “restrição de crescimento intrauterino” AND “fatores de risco” AND “restrição de crescimento intrauterino” AND “Brasil”. Após aplicados critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 10 artigos. Resultados: A análise dos artigos evidenciou que a Restrição de Crescimento Intrauterino está estritamente relacionada à cinco temas: evolução no tratamento pré-natal; fator socioeconômico; baixo peso ao nascer; mortalidade fetal e concentração sérica de leptina, eclâmpsia e HIV. Conclusão: As análises disponíveis sobre as principais categorias relacionadas a RCIU evidenciaram que a falta de acompanhamento pré-natal, situação socioeconômica precária, baixa concentração de leptina durante a gestação, pré-eclâmpsia e infecções virais, como HIV, são fatores de risco presentes para RCIU no Brasil.