Os efeitos curativos do uso da pele de tilápia para curar queimaduras e feridas

Autores

  • Larissa Oliveira dos Santos
  • Manoel Alves do N. Filho
  • Isabela Maria Morais da Cunha
  • Aline Cristina Couto da Silva
  • Juliana Fontes Beltran Paschoal
  • Délio Tiago Martins Malaquias
  • Leonardo Tomé da Silva
  • Diógenes Trabuco da Silva Oliveira
  • Lucas de Souza Vieira
  • Bruna Daniel Araujo
  • Roselene de O. Carvalho
  • Lucas Vieira de Melo
  • Elisa Favareto Prezotto
  • Daniella Campos Furtado
  • Hugo Pinheiro Ferreira Alves
  • Jenyffer Victoria Cabrera Villca
  • Liliana Martins Occulate
  • Hamilton Roberto Moreira de Oliveira Carriço
  • Rafael Pinheiro
  • Josmar Ramon Krüger Klock
  • Elisa Kelly Soares de Abreu
  • Marco Antônio Ferreira Lessa Junior
  • Giovana Casarini Yamashiro
  • Lis Paulino de Oliveira
  • Jessica Rabelo Holanda
  • Raphael Caldeira Chagas
  • Marina Ferreira Sanches
  • Thiago Augusto Rochetti Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-023

Palavras-chave:

Healing, Skin Burns, Tilapia Skin

Resumo

Introdução: A pele de tilápia, um peixe de água doce, está sendo utilizada no tratamento de pacientes com queimaduras graves. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar as evidências sobre o uso da pele de tilápia na cicatrização de queimaduras. Material e Métodos: A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura. A pesquisa foi realizada por meio de busca eletrônica de artigos científicos publicados nos sites Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde) e Pubmed. Foram utilizadas as terminologias de saúde consultadas nos descritores em Ciências da Saúde (DeCS/BIREME); evidências sobre o uso da pele de tilápia na cicatrização de queimaduras. Discussão: os bons resultados com pele de tilápia, solução salina, hidrofibra com prata e sulfadiazina de prata, porém a pele de tilápia e seus derivados apresentaram melhor delineamento das bordas da ferida, redução do exsudato, redução da formação de crostas, manutenção da umidade local. Isso resultou em tempos de cicatrização mais curtos, menos trocas de curativos e menos dor relacionada às trocas de curativos. Os testes histológicos mostram biocompatibilidade entre a pele humana e a pele de tilápia, sendo que nos testes microbiológicos não foi identificado crescimento bacteriano, e nas análises bioquímicas, a pele de tilápia apresentou maior porcentagem de colágeno tipo I do que o observado na pele humana, e mostrou-se resistente nos testes de tração. Conclusão: Os estudos incluídos nesta revisão mostraram que o uso da pele de tilápia como curativo biológico é eficaz no tratamento de queimaduras, pois adere bem ao leito da ferida, tem boa resistência à tração, não tem antigenicidade e reduz a dor. A assistência à saúde prestada ao paciente queimado é realizada diretamente pela equipe de enfermagem, que realiza todos os curativos e avalia o processo de cicatrização. O uso da pele de tilápia como curativo alternativo para esses pacientes permite que os enfermeiros prestem uma assistência de melhor qualidade e melhorem o conforto do paciente.

Publicado

2024-11-08

Como Citar

Os efeitos curativos do uso da pele de tilápia para curar queimaduras e feridas. (2024). International Seven Journal of Health Research, 3(4), 1216-1229. https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-023