HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA ENTRELINHA DO CAFEEIRO
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv15n2-005Palavras-chave:
Plantas Daninhas, Cafeicultura, Plantas Invasoras, Eficiência de ControleResumo
O Brasil é atualmente consagrado como maior produtor, exportador e consumidor de café do mundo. Somente o estado de Minas Gerais representa mais da metade do café brasileiro produzido. Entretanto, a competição das plantas de café com plantas daninhas pode gerar redução na produção da cultura, por promover perdas significativas na escala da produção cafeeira. O estudo objetivou avaliar a eficiência no controle de plantas daninhas, de quatro herbicidas pré-emergentes utilizados na cultura do café. O delineamento adotado foi em blocos casualizados, com quatro blocos e cinco tratamentos, tendo as parcelas 14,0 m². Testou-se o uso de flumioxazina + piroxasulfona; piroxasulfona; indaziflam; oxifluorfem, que compuseram os tratamentos, além daquele onde não foi feito o uso de herbicidas. As avaliações ocorreram aos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos, que consistiu na quantificação de plantas daninhas emergidas por contagem visual simples, utilizando quadrado de madeira de 1,0 m² para ser a parcela representativa da área. Os dados coletados até o final dos 120 DAA foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Aos 15 DAA, não se observa diferença estatística entre os tratamentos compostos por Flumioxazina + piroxasulfona; piroxasulfona; indaziflam onde todos apresentam eficiência no controle das plantas daninhas. Após 30 dias da aplicação dos tratamentos, verificou-se superioridade no controle das daninhas quando se utilizou Flumioxazina + pirosulfona em relação a Oxifluorfem e testemunha. Os resultados mostraram eficiência dos herbicidas Flumioxazina + pirosulfona e Indaziflam em até 45 dias de pós- aplicação, consistindo em herbicidas com residual duradouro. Aos 60, 90 e 120 DAA somente o herbicida com princípio ativo Flumioxazina + pirosulfona apresentou diferença estatística em relação à testemunha, porém com eficiência de controle considerada muito baixa (50,0%; 45,0% e 38,8% respectivamente) em relação à testemunha. Apesar de haver efeito residual, nota-se a necessidade de nova aplicação de herbicidas após 45 de pós-aplicação para que o controle de plantas daninhas seja eficiente de modo a não promover competição entre estas e as plantas de café. Concluiu-se que o herbicida Flumioxazina + piroxasulfona demonstrou maior capacidade de suprimir a emergência de plantas daninhas em até 45 dias, onde após esse período se faz necessário nova aplicação do produto.
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