POTENCIAL INSETICIDA DE EXTRATOS AQUOSOS DE FOLHAS DE PLANTAS EM ANTICARSIA GEMMATALIS (HUBNER, 1857) (LEPIDOPTERA: EREBIDAE)
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv15n10-001Palavras-chave:
Bioatividade, Lagarta da Soja, Plantas MedicinaisResumo
No presente estudo avaliou-se o efeito de extrato aquoso obtido das espécies vegetais Murraya paniculata, Mikania glomerata, Momordica charantia e Melissa officinalis no desenvolvimento de Anticarsia gemmatalis. O experimento foi realizado em condições controladas (14 h de fotofase, 25 °C e 70% de U.R.). Os tratamentos consistiram do extrato aquoso de folhas das plantas, preparados na concentração de 10% e incorporado à dieta artificial ainda líquida na dose de 5%, sendo na testemunha o extrato substituído por água destilada. Porções da dieta artificial de massa conhecida foram oferecidas às lagartas. As variáveis biológicas avaliadas foram massa, duração e viabilidade larval e pupal, consumo alimentar larval, quantidade de excremento produzida pela larva, longevidade e razão sexual dos adultos. Entre as espécies de plantas testadas nenhuma provocou redução significativa nas variáveis avaliadas na fase larval do inseto, exceto para a espécie M. glomerata que reduziu em 20% a viabilidade das lagartas. As variáveis biológicas, excremento e duração larval, duração e viabilidade pupal, longevidade dos adultos machos e fêmeas e razão sexual não apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos. Os resultados indicam que M. glomerata, dentre as plantas avaliadas nesse estudo, interferiu no desenvolvimento de A. gemmatalis e poderá ser analisada em maiores doses e quanto à composição química, como potencial inseticida aplicado no controle da espécie-alvo.
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