Fístula pancreático pós esplenectomia: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-032Palabras clave:
Esplenectomia, Fístula Pancreática, CirurgiaResumen
A esplenectomia, procedimento para remoção do baço, é indicada principalmente para traumas e condições hematológicas, com uma taxa global de incidência variando de 6,4 a 7,1 por 100.000 pessoas anualmente. Atualmente, a esplenectomia pode ser realizada por técnicas abertas, laparoscópicas, parciais ou por embolização, sendo a laparoscópica preferida por oferecer menor mortalidade pós-operatória e menos complicações. As complicações podem incluir sangramentos, lesões em órgãos adjacentes e riscos elevados de infecções e tromboembolismo. Após a cirurgia, alterações na contagem e qualidade das células sanguíneas aumentam a susceptibilidade a infecções. O conhecimento anatômico do baço e pâncreas é essencial para evitar complicações, como fístulas pancreáticas, que podem ocorrer devido à ruptura do ducto pancreático, levando a vazamentos de enzimas e uma variedade de sintomas, como ascite. Essas fístulas, especialmente pós-operatórias, são graves e podem resultar em infecções, hemorragias e aumento dos custos hospitalares. Há poucos estudos sobre fístulas pancreáticas relacionadas à esplenectomia, destacando a importância de mais investigações sobre essa complicação significativa.