Cigarros eletrônicos riscos para o desenvolvimento de câncer bucal ou uma alternativa como auxiliar na cessação do tabagismo?

Autores

  • Luciane Carla Novisk
  • Josiel Abrahão Pereira de Oliveira
  • Amanda Cypriano Alves
  • Angela Maria Moed Lopes
  • Fernanda Cristina Guassu Almeida
  • Luiz Miguel Picelli Sanches

Palavras-chave:

Câncer bucal, Câncer de cabeça e pescoço, Cigarros eletrônicos, Nicotina

Resumo

Os cigarros eletrônicos surgiram com grande força no mercado mundial e, apesar de poucas pesquisas sobre seus efeitos adversos, foram inicialmente considerados um substituto menos nocivo ao tabagismo convencional. Após pouco mais de 20 anos desde sua introdução global, observa-se um aumento significativo de estudos com usuários desses dispositivos, focando em seus efeitos potencialmente oncogênicos, incluindo casos clínicos de neoplasias bucais atribuídas ao consumo, o que aponta para um novo problema de saúde pública. Nesta revisão integrativa, foram realizadas buscas nas plataformas MEDLINE, PubMed Central, EMBASE e Cochrane, buscando alterações celulares associadas ao desenvolvimento de câncer bucal em usuários humanos de cigarros eletrônicos. Utilizou-se o acrônimo PIO para guiar a pesquisa: População - usuários de cigarros eletrônicos; Intervenção - análise de células da cavidade bucal exclusivamente desses usuários; Desfecho - mutações genéticas ou alterações celulares indicativas de neoplasias bucais decorrentes do consumo. Das 493 publicações encontradas, após desduplicação no Rayyan e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se 11 artigos. A análise dos dados revelou que os cigarros eletrônicos não constituem uma boa alternativa aos cigarros convencionais, pois predispõem ao desenvolvimento neoplásico e atingem de forma crescente e inesperada um público mais vulnerável, especialmente os jovens.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-031

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Publicado

2025-07-16