Formação de professores: Desgaste emocional e ausência de políticas de cuidado com os docentes

Autores

  • Leila Cardoso Machado
  • Katiuscia da Silva Fernandes
  • Orcimar Sousa Gomes de Amorim
  • Andreia Firmino de Sousa Brito
  • Genivaldo Rodrigues Trindade
  • Fabiana Fonseca Morais Dias dos Santos
  • Osiana Lustosa dos Santos
  • Elba Maria Rabelo Alves
  • Claudia Berixa Moura Karaja
  • Matheus Sousa da Silva Marques
  • Neila Barbosa Osório
  • Luiz Sinésio Silva Neto
  • Djanires Lageano Neto de Jesus
  • Wesquisley Vidal de Santana
  • Eduardo Aoki Ribeiro Sera
  • Claudiany Silva Leite Lima
  • Leonardo Sampaio Baleeiro Santana
  • Fabiano Vieira de Alvarenga
  • Roseany Calazans Lameira da Silva
  • Valter Henrique da Silva Santos
  • Valmir Fernandes de Lira
  • Silvinia Pereira de Sousa Pires
  • Samuel Marques Borges
  • Luciano Paulo de Almeida Souza
  • Karinne Oliveira Meneses

Palavras-chave:

Formação Docente, Sofrimento Psíquico, Políticas de Cuidado, Exclusão Simbólica, Saúde Emocional

Resumo

O presente artigo analisa criticamente o processo de formação docente no Brasil, com ênfase nas condições de adoecimento emocional e na ausência de políticas institucionais de cuidado aos professores em formação. A investigação parte do pressuposto de que o sofrimento psíquico vivenciado pelos licenciandos não é fenômeno isolado, mas resultado de estruturas acadêmicas que silenciam a dor e normalizam a precariedade. A partir de uma abordagem qualitativa e bibliográfica, conforme os pressupostos de Lakatos e Marconi (2017), o estudo evidencia como a universidade, ao negligenciar o cuidado como dimensão formativa, contribui para processos de exclusão simbólica, afetando a permanência, o bem-estar e a constituição da identidade profissional docente. O texto propõe a centralidade do cuidado como princípio ético-pedagógico capaz de reconfigurar a formação inicial, reconhecendo o sofrimento como expressão legítima da experiência formativa e exigindo respostas institucionais concretas. O estudo destaca ainda que políticas efetivas de acolhimento, escuta e suporte psicossocial não são meros complementos, mas condições estruturais para garantir o direito à formação plena e humanizada dos futuros professores.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-084

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Publicado

2025-08-04