Decolonialidade nas personagens romanescas de Jurandir

Autores

  • Oclécio das Chagas Lacerda

Palavras-chave:

Decolonialidade, Religiosidade Afro-indígena, Aristocracia de Pé no Chão, Educação Inventiva

Resumo

A proposta deste artigo é identificar e analisar concepções decoloniais em três romances de Dalcídio Jurandir, a saber, Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó e Belém do Grão-Pará. Compreende-se decolonialidade como ressignificação radical da colonialidade que, mesmo utilizando-se de suas estruturas, busca superar o colonial. Deste modo, na perspectiva religiosa, a decolonialidade se manifestará com a sobreposição da religiosidade afro-indígena em relação ao cristianismo. Na perspectiva política, haverá decolonialidade quando a “aristocracia de pé no chão” se sobrepor às oligarquias coloniais. Assim como, na perspectiva educacional, a educação colonial for superada pela educação inventiva.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-108

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Publicado

2025-08-15