Avaliação da germinação de sementes de Schizolobium amazonicum em função de diferentes tratamentos de quebra de dormência

Autores

  • Rafael Norberto de Aquino
  • Gisely Storch do Nascimento Santos
  • Vitor Rossi Dell Zotto Ritter
  • Bruno Felipe Garcia Pereira de Albuquerque
  • Guilherme da Silva Reis
  • Emely de Souza Silva
  • Maria Eduarda Oliveira Carvalho
  • Ermeson Mota Gomes
  • Ruan Paulo Belizario

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Dormência, Recuperação de Área Degradada, Reflorestamento, Amazônia

Resumo

O Schizolobium Amazonicum, conhecido popularmente como Pinho Cuiabano ou Paricá, é uma espécie florestal que tem um desenvolvimento muito acelerado por ser uma espécie pioneira, muito usada em áreas de reflorestamento para dar condições para outras espécies florestais secundárias e terciárias se desenvolverem. Além disso, é uma espécie com diversas empregabilidades na construção civil, brinquedos, compensados e outras. As sementes apresentam o tegumento impermeável à água e duro, por isso que, naturalmente, possuem grande dificuldade de germinação, daí a necessidade da utilização de técnicas para quebrar a dormência e acelerar o processo de germinação. Dentre as técnicas de quebra de dormência das sementes da espécie, as mecânicas e químicas se destacam. Diante da dificuldade de germinação natural das sementes, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar os efeitos dos diferentes tratamentos de quebra de dormência, buscando o método que resulte em maior percentagem de germinação das sementes usando técnicas mecânicas, mecânico-térmicas, mecânico-química e química. Assim, os tratamentos utilizados foram: T0 – Testemunha; T1 – Escarificação lateral em esmeril; T2 – Escarificação lateral em esmeril + imersão em água a 60º C por 15 minutos; T3 – Escarificação lateral em esmeril + imersão em água a 90º C por 15 minutos; T4 – Escarificação lateral + imersão em Ácido Sulfúrico por 10 minutos; T5 – Imersão em Ácido Sulfúrico por 10 minutos. O experimento foi implantado em laboratório externo no Campus Colorado do Oeste do IFRO e as sementes semeadas em bandejas contendo areia fina lavada e as sementes cobertas com papel toalha para manter a umidade das sementes. O efeito dos tratamentos avaliado foi por meio da Emergência de Plântulas (EP) em dez momentos de observação (uma por dia). O Delineamento foi o Inteiramente Casualizado com duas repetições de 40 sementes. Os tratamentos que envolveram escarificação mecânica isolada ou associada apresentaram os melhores desempenhos (95 % a 100 %), enquanto os métodos exclusivamente térmicos ou químicos foram menos eficientes. Conclui‑se que a dormência da espécie é predominantemente física, e que a escarificação mecânica, isolada ou associada ao ácido sulfúrico, é altamente recomendada para a produção de mudas em viveiros, contribuindo para a silvicultura sustentável na Amazônia.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-114

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Publicado

2025-08-19