MENOPAUSA E SUAS ALTERAÇÕES ÓSSEAS

Autores

  • Maria Eduarda da Conceição Pacífico
  • Pedro Henrique Andriani
  • Giovanna Marochi Griczinski
  • Amanda Terres Fausto
  • Eduarda Quesinski Dahmer

Palavras-chave:

Menopausa, Osteoporose, Densidade Mineral Óssea, Deficiência Estrogênica, Fraturas

Resumo

A menopausa representa um marco fisiológico caracterizado pela cessação definitiva da função ovariana e pela consequente deficiência estrogênica, que acarreta profundas repercussões no metabolismo ósseo. Este estudo teve como objetivo analisar as alterações ósseas associadas à menopausa, com ênfase nos mecanismos fisiopatológicos, impactos clínicos e estratégias preventivas. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases SciELO e PubMed, com artigos publicados entre 2012 e 2024, nos idiomas português e inglês. A literatura demonstra que a queda dos níveis de estrogênio promove um desequilíbrio entre a reabsorção e a formação óssea, resultando em perda acelerada da densidade mineral e aumento da porosidade cortical. Essas alterações culminam no desenvolvimento de osteoporose e elevam substancialmente o risco de fraturas, especialmente em coluna vertebral, quadril e punho. A adoção de medidas preventivas — como prática de exercícios físicos com carga, dieta adequada em cálcio e vitamina D, além do controle de fatores de risco comportamentais — é essencial para reduzir a morbidade associada. O rastreamento por densitometria óssea e o uso racional de terapias farmacológicas constituem pilares fundamentais para o manejo das alterações ósseas na pós-menopausa.

DOI: 10.56238/sevenVIIImulti2026-005

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Publicado

2025-10-14