Discriminação algorítmica, poder diretivo e a necessária observância da função social da propriedade nas relações de trabalho

Autores

  • Jarbas Rodrigues Gomes Cugula
  • Sandro Marcos Godoy
  • Gabriel Calvet de Almeida

Palavras-chave:

Poder Diretivo, Inteligência Artificial, Discriminação Algorítmica, Função Social da Propriedade, Governança Digital

Resumo

O presente artigo analisa os limites jurídicos do uso de algoritmos no exercício do poder diretivo patronal, com foco na proteção à igualdade e à dignidade dos trabalhadores. O objetivo é investigar como compatibilizar a inovação tecnológica com os direitos fundamentais, considerando a função social da propriedade no contexto digital. A justificativa do estudo reside nos riscos da discriminação algorítmica, que pode intensificar desigualdades estruturais por meio de tecnologias opacas e de difícil auditoria. Para tanto, a pesquisa utiliza o método qualitativo, com abordagem descritiva e bibliográfica, e baseia-se em doutrina e legislação pertinentes. O artigo conclui que a governança das tecnologias no trabalho demanda um novo pacto social, que se funda na transparência e na função social da propriedade, para assegurar que a inteligência artificial sirva ao bem comum, respeitando os direitos fundamentais, e não somente à eficiência empresarial.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-274

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Publicado

2025-10-27