Hipertensão arterial resistente: Eficácia da espironolactona e terapias atuais emergentes no manejo farmacológico

Autores

  • Fabricio Malnique
  • Laura Leme de Araujo Rodrigues da Silva
  • Thalia Mayumi Kimura
  • Dário Rodrigo Salvador de Lima
  • Ednei Luiz França Cajá
  • Nathalia Leite Lara Nunes
  • Thiago de Almeida Garcia
  • Matheus Pereira Machado
  • Gabriel Cesar de Oliveira Campos
  • Martielly Simões Chaves Assis
  • Rafael dos Santos Moreira
  • Marcela Marinho de Oliveira
  • Ketlen Natany Goes Xavier
  • Thiago Moreira Goivinho
  • Thiago Andrey de Castro
  • Denis Rossanez Rodrigues
  • Bárbara Chagas Coelho Higashi
  • João Luiz Barata de Brito
  • Marco Aurelio Cleto Pavan
  • Lucas Muniz Baudel
  • Kennyel André Velozo

Palavras-chave:

Hipertensão Resistente, Espironolactona, Antagonistas de Mineralocorticoide, Finerenona, Denervação Renal, Inibidores de SGLT2

Resumo

A hipertensão arterial resistente (HAR) é uma condição multifatorial de difícil controle clínico, associada a elevada morbimortalidade cardiovascular e desafios terapêuticos persistentes. Este estudo teve como objetivo revisar criticamente as evidências científicas disponíveis sobre a eficácia da espironolactona e o papel das terapias farmacológicas emergentes no manejo da HAR. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, abrangendo publicações indexadas nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e Cochrane Library, no período de 2015 a 2025. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas, metanálises e diretrizes clínicas que avaliaram intervenções farmacológicas aplicadas ao tratamento da HAR. A amostra final foi composta por 27 estudos de alta qualidade metodológica. Os resultados demonstraram que a espironolactona permanece como o fármaco de quarta linha mais eficaz, com redução média de 8 a 13 mmHg na pressão sistólica e benefícios significativos no controle pressórico refratário. Os antagonistas não esteroidais do receptor de mineralocorticoide, como a finerenona e a eplerenona, apresentaram eficácia comparável e melhor perfil de segurança. Além disso, terapias emergentes, como os inibidores de SGLT2, bloqueadores duplos de receptores de angiotensina e neprilisina (ARNIs) e a denervação renal, mostraram potencial complementar no controle pressórico e na proteção cardiovascular. Conclui-se que a espironolactona mantém-se como o tratamento farmacológico de referência para HAR, enquanto novas terapias ampliam as perspectivas de manejo personalizado e integrado, reforçando a necessidade de abordagens multidisciplinares e de estudos comparativos de longo prazo.

DOI: 10.56238/1stCongressSevenMultidisciplinaryStudies-281

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Publicado

2025-10-28