GESTÃO PARTICIPATIVA NA ESCOLA: CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA E ÉTICA NA UNIDADE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n4-008Palavras-chave:
Gestão Participativa, Democracia, Ética, Comunidade Escolar, Educação PúblicaResumo
A gestão participativa na escola constitui um modelo de organização educacional voltado à construção coletiva de decisões, pautado pela ética, pelo diálogo e pela valorização de todos os segmentos da comunidade escolar. Este artigo tem como objetivo analisar como a gestão participativa pode contribuir para a consolidação da democracia e da ética na unidade escolar, a partir de uma abordagem qualitativa e metodologicamente fundamentada em pesquisa bibliográfica. Para isso, foram consultadas obras de autores contemporâneos que tratam da gestão democrática, da ética institucional e da participação social no contexto educacional. A análise do material selecionado permitiu identificar que a gestão participativa é um instrumento de transformação institucional, pois promove o envolvimento ativo de diretores, professores, estudantes, pais e demais atores escolares, fortalecendo o senso de pertencimento, a corresponsabilidade e a transparência. Também se observou que práticas participativas favorecem a convivência democrática, o respeito à diversidade, a resolução ética de conflitos e a formação de cidadãos críticos e comprometidos com o bem comum. A pesquisa evidenciou ainda que, apesar das contribuições positivas, existem desafios estruturais, como a cultura verticalizada de poder, a falta de formação para a participação e a ausência de mecanismos institucionais efetivos. Conclui-se que a consolidação da gestão participativa exige investimento em políticas públicas, formação continuada de profissionais e fortalecimento dos espaços de deliberação democrática, como conselhos escolares e assembleias. A gestão participativa, ao ser efetivada com autenticidade e compromisso, transforma a escola em um espaço ético, democrático e inclusivo, que contribui significativamente para a formação integral dos sujeitos e para o fortalecimento da cidadania. Ao valorizar a escuta, o diálogo e a construção coletiva, esse modelo de gestão reafirma o papel da escola como um ambiente formativo voltado à transformação social.
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