TEA NA INFÂNCIA: PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n4-023Palavras-chave:
Inclusão, Transtorno do Espectro Autista, Educação Infantil, Práticas PedagógicasResumo
Este artigo aborda as práticas inclusivas voltadas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação infantil, destacando os desafios e as potencialidades presentes nesse processo. A pesquisa, de natureza bibliográfica, analisou produções científicas atuais que discutem a inclusão escolar de crianças com TEA, a formação docente, adaptações pedagógicas e a importância do trabalho colaborativo entre família, escola e profissionais da saúde. Os resultados indicam que, apesar dos avanços legais e normativos, persistem dificuldades relacionadas ao preparo insuficiente dos educadores, à falta de materiais adequados e à ausência de políticas institucionais específicas para o atendimento dessas crianças. Destaca-se a necessidade de ambientes escolares estruturados, que ofereçam segurança e estímulos adequados às particularidades sensoriais e comunicativas do autismo. O brincar é evidenciado como ferramenta fundamental para promover a socialização e o desenvolvimento afetivo, enquanto a articulação entre escola e família reforça o suporte emocional e pedagógico. Além disso, o artigo ressalta a importância da escuta ativa, da empatia e da atitude ética dos profissionais, elementos essenciais para a construção de uma cultura escolar inclusiva. A inclusão plena envolve não apenas o acesso físico, mas a participação efetiva e o respeito às diferenças, configurando-se como compromisso coletivo e desafio contínuo. Por fim, este estudo reforça que a educação infantil inclusiva é um caminho indispensável para a promoção da equidade e da cidadania, ressaltando a necessidade de investimentos em formação, políticas públicas e práticas pedagógicas sensíveis que valorizem a singularidade de cada criança com TEA.
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