INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis E INFERTILIDADE POR FATOR TUBÁRIO: MECANISMOS PATOGÊNICOS, IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO E PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/Palabras clave:
Chlamydia trachomatis, Infertilidade Feminina, Fator Tubário, Complicações da Clamídia, Saúde ReprodutivaResumen
Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares, imunológicos e patogênicos envolvidos na infecção por Chlamydia trachomatis, com foco na infertilidade por fator tubário (TFI). Além disso, buscou-se compreender o impacto epidemiológico da infecção, os desafios relacionados ao diagnóstico precoce e as perspectivas terapêuticas e preventivas, como o desenvolvimento de vacinas e terapias regenerativas. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio de buscas na base de dados PubMed Central (PMC), utilizando os descritores Chlamydia trachomatis, Female infertility, Impact of chlamydia on fertility e Chlamydia complications, combinados com o operador booleano “AND”. Foram encontrados 90 artigos, dos quais 15 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Destes, 10 estudos foram considerados relevantes e utilizados para compor a base teórica da revisão. Resultados: A infecção por C. trachomatis é frequentemente assintomática e pode evoluir para doença inflamatória pélvica (DIP), resultando em danos irreversíveis às trompas de Falópio. A bactéria manipula o sistema imunológico do hospedeiro, induzindo respostas inflamatórias crônicas que promovem a transição epitelial-mesenquimal (EMT), fibrose e obstrução tubária. Coinfecções com outros patógenos, fatores comportamentais e barreiras sociais amplificam o risco de infertilidade. Estratégias de triagem, desenvolvimento de vacinas baseadas em MOMP e terapias com exossomos derivados de células-tronco mesenquimais mostram potencial na prevenção e reversão das sequelas reprodutivas. Conclusão: A infecção por Chlamydia trachomatis representa um desafio significativo para a saúde reprodutiva feminina. O diagnóstico oportuno e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações a longo prazo. A persistência bacteriana e a resistência antimicrobiana reforçam a necessidade de novas abordagens terapêuticas e preventivas.
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