DETECÇÃO PRECOCE, ESTRATÉGIAS DIAGNÓSTICAS E REPERCUSSÕES CLÍNICAS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Autores

  • Kamilla Santos Garcia
  • Andriély Macarini de Sousa
  • Carolina Dornelas da Rocha
  • Maria Eugênia Alves Martins de Araújo Tristão

DOI:

https://doi.org/10.56238/

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro do Autismo, Pediatria, Manifestações Clínicas

Resumo

Objetivo: Buscar avaliar os principais métodos utilizados para triagem de pacientes com suspeita clínica de transtorno do espectro autista, bem como demonstrar as dificuldades no diagnóstico precoce e suas implicações clínicas.  Metodologia: É uma revisão sistemática focada em entender os principais métodos utilizados para detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista , além disso, avaliar a relação do diagnóstico precoce com o prognóstico apresentado por portadores desse transtorno na população pediátrica. A pesquisa foi guiada pela pergunta: “Qual a importância dos métodos de triagem disponíveis para identificação do transtorno do espectro autista, bem como quais os benefícios do diagnóstico precoce alcançados com a prática?. Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed  usando quatro descritores combinados com o termo booleano “AND”. Isso resultou em 242 artigos. Sendo selecionado 32 artigos para análise e utilizados 12 artigos para compor a coletânea. Resultados: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neuropsiquiátrica complexa, com etiologia multifatorial e manifestações clínicas diversas, que impactam profundamente o desenvolvimento da criança e a dinâmica familiar. A detecção precoce é fundamental para melhores desfechos, porém ainda enfrenta desafios relacionados à ausência de marcadores biológicos específicos, à variabilidade dos sintomas iniciais e às barreiras estruturais nos sistemas de saúde. Ferramentas de rastreio, como o M-CHAT-R/F, têm contribuído significativamente para a triagem de risco em crianças pequenas, embora sua aplicabilidade seja limitada por fatores socioculturais e econômicos. Tecnologias emergentes, como o rastreamento ocular, vêm demonstrando potencial como recurso adicional no reconhecimento de padrões atípicos de atenção social desde os primeiros meses de vida.  Conclusão: Diante disso, é imprescindível investir em estratégias que favoreçam o diagnóstico precoce, o treinamento de profissionais e a implementação de políticas públicas inclusivas, visando intervenções mais eficazes, melhor prognóstico e maior qualidade de vida para indivíduos com TEA e seus familiares.

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Publicado

2025-08-13

Edição

Seção

Articles