O uso de anticoncepcionais e sua relação com a insuficiência venosa crônica
Palavras-chave:
Contraceptive, Chronic venous insufficiency, ThrombosisResumo
Introdução: Os anticoncepcionais orais combinados (AOC's) são amplamente utilizados devido à sua eficácia na contracepção, apresentando uma taxa de eficácia de até 99% quando usados corretamente. Contudo, seu uso está associado a riscos, como o risco aumentado de trombose venosa, uma preocupação séria devido às implicações graves que pode ter para a saúde feminina. Objetivo: Este estudo visa explorar os efeitos dos anticoncepcionais orais combinados na saúde das mulheres, com foco especial nos riscos associados à trombose venosa. Além disso, busca destacar o papel fundamental dos farmacêuticos na orientação e prevenção de danos relacionados ao uso desses medicamentos. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica sistemática e exploratória, com busca de artigos, teses e dissertações nas bases de dados SciELO, Bireme, LILACS e Web of Science, no período de 2000 a 2024. Foram incluídos estudos que exploraram a relação entre anticoncepcionais e trombose, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Os resultados do estudo apontam que os AOCs, especialmente quando contêm estrogênio, aumentam de forma significativa o risco de trombose venosa, principalmente em mulheres com idade superior a 40 anos. Este risco é exacerbado por condições como predisposição genética, hipertensão e diabetes, fatores com maior prevalência nessa faixa etária. Progestagênios de terceira e quarta geração foram identificados como associados a um maior risco trombótico em comparação com progestagênios de segunda geração. Considerações finais: Apesar dos benefícios na contracepção e no controle menstrual, os AOCs não estão isentos de riscos, sendo crucial uma avaliação cuidadosa dos benefícios versus os potenciais danos individuais ao prescrever esses medicamentos. O papel dos farmacêuticos é vital na educação das pacientes sobre os riscos e na seleção criteriosa dos contraceptivos mais seguros, levando em conta fatores como histórico médico pessoal e familiar, predisposição genética e condições de saúde preexistentes. Essa abordagem visa maximizar a segurança e o bem-estar das mulheres que optam pelo uso de anticoncepcionais orais combinados.
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