A EMERGÊNCIA DA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO ESTADO DO ACRE E A RELAÇÃO DO CAMPESINATO ACREANO COM A NATUREZA
Palavras-chave:
Campesinado Acreano, Natureza, Governo da FlorestaResumo
Na década de 1970, os conflitos sociais eclodem no campo devido à emergência de novos interesses que deslocam o posicionamento dos agentes no tecido social, em torno da direção do desenvolvimento. Do interior destes conflitos nasce o Movimento dos Seringueiros, trazendo o tema ambiental, que deu visibilidade à preocupação da preservação das florestas de seringueiras e castanheiras. A natureza passa a apresentar-se como recurso estratégico, a ser considerada na formulação das políticas de desenvolvimento. O equacionamento dos interesses colidentes dos agentes constituía-se no grande desafio a ser superado. Este artigo procura demonstrar como na areia movediça da sociedade acreana germinou o escopo de um projeto político, que em se fundamentando sobre a base dos recursos naturais, logrou responder tanto aos conflitos quando instrumentalizou a natureza como princípio de suporte para assentar o desenvolvimento do Acre. Trata-se de saber qual o sentimento que o futuro Governo da Floresta pinçou para completar o seu projeto político.
[1] Este artigo é parte da tese de doutorado intitulada Razões da Sustentabilidade do Governo da Floresta (2011).
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