A AVALIAÇÃO INTEGRAL DA SÍNDROME METABÓLICA NO PACIENTE IDOSO COM POLIFARMÁCIA
Palavras-chave:
Polimedicação, Idoso, Síndrome metabólicaResumo
A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada por múltiplas disfunções no metabolismo, como dislipidemia, obesidade, hiperglicemia, hipertensão, estado pró-trombótico e pró-inflamatório, relacionados à deposição central de gordura e à resistência insulínica. Além disso, a prevalência da patologia na população idosa varia de acordo com o sexo, faixa etária, fatores ambientais, etnia, etc. ). Em alguns estudos, é possível relacionar a SM como fator de risco para déficit cognitivo, depressão e alterações de mobilidade, evidenciando a necessidade da avaliação global e individual do idoso. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura qualitativa. Foi utilizado a base de dados da sciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Ministério da Saúde: LILACS, MEDLINE E IBECS, utilizando-se os seguintes descritores em saúde do DeCS/MeSH: “POLIMEDICAÇÃO”, “IDOSO” e “SÍNDROME METABÓLICA” com o conectivo “AND” e “AND NOT”. A amostra de consulta foi composta de artigos científicos com os seguintes critérios de inclusão: publicados nos últimos 10 anos entre 2014 e 2024 em periódicos com abordagem do público alvo do estudo em inglês, português e espanhol, totalizando uma amostra de 82 estudos. Foram selecionados 29 artigos científicos para a composição da pesquisa. Foram excluídos os artigos que não se adequaram aos critérios de inclusão. Diante do aumento do envelhecimento populacional observado no Brasil e no mundo, é notável o fenômeno conhecido como “inflammaging”, isto é, maior grau de inflamação na população idosa. Dessa forma, esse componente atua como fenótipo da síndrome metabólica intimamente relacionado a diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus fatores de risco. Alguns estudos, estabelecem associação positiva entre a SM e os marcadores inflamatórios, como a Interleucina-6 (IL-6) e proteína C-reativa (PCR), ainda sem consenso na literatura. Além da falta de consenso em relação aos marcadores inflamatórios, há diferentes critérios diagnósticos e, respectivamente, diferentes formas de tratamento da síndrome. Portanto, conclui-se que, a partir das revisões de estudos recentes, a prevalência da síndrome metabólica foi maior em grupos de idosos com multimorbidade e, consequentemente, apresentaram polifarmácia e vários fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
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