EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES COM COVID-19 INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
Palavras-chave:
Segurança do Paciente, SARS-CoV-2, Unidades de Terapia IntensivaResumo
Introdução: a segurança do paciente é definida como a redução do risco de dano desnecessário associado à assistência à saúde, a um mínimo aceitável. Os eventos adversos são classificados como dano não intencional decorrente da assistência, que resultam em dano ao paciente, possuindo maior risco de ocorrer em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, como os pacientes em estado crítico acometidos pelo SARS-CoV-2.
Objetivo: avaliar a prevalência de eventos adversos em pacientes com COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva.
Métodos: estudo transversal, descritivo, realizado em um hospital de referência regional do interior da Bahia, com pacientes de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 18 anos, internados em unidades de terapia intensiva COVID-19 nos anos 2020 e 2021. A tabulação dos dados foi realizada no programa Microsoft Excel® e a análise estatística ocorreu no programa Statistical Package for the Social Sciences®, versão 21.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, conforme protocolo n° 5.540.827 e CAAE 39003220.1.0000.0055.
Resultados: foram analisados 488 prontuários, sendo a maioria dos pacientes do sexo masculino (53,3%), idosos (60,5%), raça/cor preto/pardo (96,0%) e com hipertensão arterial sistêmica (67,0%). Os eventos adversos mais frequentes foram lesão por pressão (23,8%), infecções relacionadas à assistência à saúde (16,8%) e mais de 14 dias em ventilação mecânica invasiva sem realizar traqueostomia (15,8%).
Conclusão: os eventos adversos mais frequentes podem ser relacionados com a situação em que os pacientes críticos com COVID-19 ficavam submetidos, necessitando de ventilação mecânica por longos períodos, sedados e sem muita mobilidade no leito.
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