IMPLANTE SUBCUTÂNEO DE NADH NO MANEJO DA SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E METABÓLICAS

Autores

  • Valéria Goulart Viana
  • Guilherme Tunckus Balderrama
  • Isisnaldo Silva Correia
  • Giovanna Abe Rodrigues de Melo
  • Marcelo de Araújo Lopes Júnior
  • Lucas Emericiano de Morais
  • Bruna Bastos Bezerra
  • Luisa Bastos Bezerra
  • Diego Quirino Cadete
  • Diegomaier Nunes Neri
  • David de Sousa Cortez Barros
  • Patrícia Lemos dos Santos
  • Davi Cardoso Bezerra
  • Winna Maciel Nunes Chen
  • Deir Grassi Ribeiro da Silva
  • Murilo Almeida
  • Matheus Magalhães Cesana de Oliveira
  • Ana Paula Martins Pereira
  • Pedro Henrique Souza e Silva
  • Rhaí Víctor Andrade Borges
  • Karla Mickaela Araújo dos Santos

Palavras-chave:

NADH, Síndrome da Fadiga Crônica, Administração Subcutânea, Metabolismo Energético, Suplementação

Resumo

Esta revisão integrativa teve como objetivo reunir, analisar e sintetizar as evidências clínicas, metabólicas e farmacológicas disponíveis sobre o uso do NADH no manejo da Síndrome da Fadiga Crônica/Encefalomielite Miálgica (ME/CFS), com ênfase na avaliação do potencial terapêutico da via subcutânea como alternativa à administração oral. A metodologia seguiu o modelo proposto por Whittemore e Knafl (2005), complementado pelas orientações de Mendes, Silveira e Galvão (2008), abrangendo seis etapas sistematizadas. Foram selecionados 31 estudos científicos publicados entre 2015 e 2025, extraídos de bases reconhecidas como PubMed, ScienceDirect, Scopus e SpringerLink. Os critérios de inclusão contemplaram estudos clínicos, experimentais e revisões que abordassem intervenções com NADH, seus precursores (como NMN e nicotinamida ribosídeo), metabolismo energético e vias alternativas de administração. As evidências indicam que o NADH exerce efeitos positivos sobre os níveis de energia celular, sintomas de fadiga e qualidade de vida em indivíduos com ME/CFS, especialmente por via oral. No entanto, a baixa biodisponibilidade dessa via tem impulsionado o interesse por formas alternativas de administração. Estudos farmacocinéticos recentes, incluindo experimentos com nanoencapsulamento, regeneração enzimática e sistemas injetáveis, sustentam a viabilidade teórica do uso subcutâneo do NADH, embora ainda não existam ensaios clínicos que confirmem sua eficácia. Conclui-se que a via subcutânea representa uma alternativa promissora e racional para potencializar os efeitos terapêuticos do NADH em pacientes com ME/CFS, sobretudo por sua maior estabilidade, absorção contínua e disponibilidade sistêmica. São necessários ensaios clínicos controlados para comprovar a segurança, a aplicabilidade e a eficácia dessa via.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.037-023

Publicado

2025-11-13

Como Citar

Viana, V. G., Balderrama, G. T., Correia, I. S., de Melo, G. A. R., Lopes Júnior, M. de A., de Morais, L. E., Bezerra, B. B., Bezerra, L. B., Cadete, D. Q., Neri, D. N., Barros, D. de S. C., dos Santos, P. L., Bezerra, D. C., Chen, W. M. N., da Silva, D. G. R., Almeida, M., de Oliveira, M. M. C., Pereira, A. P. M., Souza e Silva, P. H., … dos Santos, K. M. A. (2025). IMPLANTE SUBCUTÂNEO DE NADH NO MANEJO DA SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E METABÓLICAS. Seven Editora, 346-356. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8474