FORMAÇÃO DOCENTE NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: REFLEXÕES SOBRE A PREGUIÇA E A MENORIDADE NA PÓS-MODERNIDADE
Palavras-chave:
Formação docente, Estudo de Caso, Inteligência Artificial, ÉticaResumo
Este artigo tem como problema a formação docente no contexto da pós-modernidade e a “preguiça mental” de acadêmicos de um curso de licenciatura, os quais se utilizam de Inteligência Artificial (IA) para a produção de trabalhos acadêmicos. Neste sentido, a problemática em questão não é um questionamento, mas uma representação das inquietações e do inconformismo dos pesquisadores diante de tal conjuntura. Assim, o objetivo deste artigo é um estudo de caso, assim como a discussão a partir de teóricos que se dedicaram e se dedicam para com a emancipação dos indivíduos a partir do esclarecimento (Aufklärung). Entre eles, destacam-se Theodor Adorno (2014;2020) e Max Horkheimer (2015), os quais representam o fundamento epistemológico deste artigo, a Teoria Crítica. Este artigo também apresenta um diálogo entre o observado com as teorias, constituindo uma reflexão provocativa sobre formação, esclarecimento (Aufklärung), emancipação, ética, entre outras questões/conceitos. Além dos supracitados teóricos participam as ideias de Immanuel Kant (2008;2024), Zygmunt Bauman (2013), Louis Althusser (1970), Andreas Gruschka (2014), Pierre Bordieu e Jean Claude Passeron (2018), Edgar Morin (2015;2017;2020), Huberto Roden (2007) e Arthur Schopenhauer (2012). Conclui-se que o observado e reflexionado é um sintoma social causado pelo sistema econômico hegemônico, em outras palavras, um mal-estar pós-moderno.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.001-052
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