UMIDADE INVISÍVEL, AMEAÇA REAL: MOFO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE RESPIRATÓRIA APÓS ALAGAMENTOS EM BELÉM-PA
Palavras-chave:
Mofo, Umidade, Alagamentos, Saúde Respiratória, SaneamentoResumo
Este artigo analisa a relação entre os alagamentos recorrentes em Belém-PA, a umidade excessiva em ambientes residenciais e a proliferação de mofo como fator de risco para doenças respiratórias. Adota-se uma abordagem quali-quantitativa, combinando revisão integrativa da literatura (2019–2024), análise de dados secundários (DATASUS, INMET, SNIS) e observação direta em áreas vulneráveis. Os resultados apontam correlação entre picos de pluviosidade, aumento de internações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) e presença de fungos oportunistas em ambientes domésticos, com ênfase nas populações mais vulneráveis. O estudo destaca a importância de medidas intersetoriais, envolvendo ventilação adequada, impermeabilização de edificações, educação em saúde e investimentos em infraestrutura urbana. Conclui-se que a mitigação dos riscos respiratórios associados à umidade requer políticas públicas articuladas que promovam justiça socioambiental e resiliência urbana em territórios amazônicos.
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Copyright (c) 2025 Ana Shirley Freire Ramos Chaves, Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves Nunes, Francisco Denis Pereira Chaves, Marco Valério de Albuquerque Vinagre

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