O ROMANTISMO DE NOVALIS COMO APLICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Palavras-chave:
Novalis, Romantismo, Administração, Subjetividade, ÉticaResumo
Este artigo propõe uma aproximação entre o romantismo filosófico de Novalis e a prática da Administração de Empresas, com foco na valorização da subjetividade e das relações humanas. Parte-se da constatação de que os modelos administrativos clássicos, ancorados no racionalismo empirista, negligenciam aspectos essenciais da existência humana ao objetificarem o colaborador por meio de métricas e dados. A partir da crítica fenomenológica e romântica, o estudo apresenta o Ordo Inversus de Novalis como uma proposta ética e antropológica que reposiciona o ser humano no centro das práticas organizacionais. Conceitos como galvanização, interioridade, acolhimento e imaginação são destacados como fundamentos para uma gestão mais sensível, integradora e criativa. Ao final, argumenta-se que a Administração deve ser reconcebida não apenas como técnica, mas como uma ciência das relações e da presença, capaz de revitalizar o ambiente corporativo e resgatar o sentido existencial do trabalho.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.029-069
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