DOR INVISIBILIZADA: O MITO DA RESISTÊNCIA À DOR E A NEGLIGÊNCIA MÉDICA COM MULHERES NEGRAS
Palavras-chave:
Dor Invisibilizada, Mito da Resistência, Negligência Médica, Mulheres NegrasResumo
Ao longo da história, mulheres negras têm sido vítimas da negligência médica impulsionada por estereótipos racistas, entre eles o mito da resistência à dor, que sugere, sem qualquer embasamento científico, que mulheres negras sentem menos dor que mulheres brancas. Esse mito tem raízes históricas no racismo científico e continua a influenciar a prática médica contemporânea, resultando na subestimação da dor dessas pacientes, na menor prescrição de analgésicos e na negligência em procedimentos médicos fundamentais. Deste modo, através da presente pesquisa, pretende-se responder a seguinte questão: Quais atitudes são necessárias para desconstruir o mito da resistência à dor e promover um atendimento médico mais equitativo e humanizado para mulheres negras? Utilizando-se da abordagem metodológica hipotético-dedutiva, através de técnicas de pesquisa documental e bibliográfica, confere-se especial atenção ao mito de resistência à dor nas mulheres negras. A pesquisa visa examinar, a partir de uma abordagem baseada em evidências e no reconhecimento da interseccionalidade entre raça e gênero e destacar a importância da educação antirracista na formação de profissionais de saúde, bem como a necessidade de políticas públicas que promovam o respeito e a dignidade no cuidado dessas pacientes.
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