DOR INVISIBILIZADA: O MITO DA RESISTÊNCIA À DOR E A NEGLIGÊNCIA MÉDICA COM MULHERES NEGRAS

Autores

  • Lohana Brugnolo Silva
  • Thais Helena Otto da Silva

Palavras-chave:

Dor Invisibilizada, Mito da Resistência, Negligência Médica, Mulheres Negras

Resumo

Ao longo da história, mulheres negras têm sido vítimas da negligência médica impulsionada por estereótipos racistas, entre eles o mito da resistência à dor, que sugere, sem qualquer embasamento científico, que mulheres negras sentem menos dor que mulheres brancas. Esse mito tem raízes históricas no racismo científico e continua a influenciar a prática médica contemporânea, resultando na subestimação da dor dessas pacientes, na menor prescrição de analgésicos e na negligência em procedimentos médicos fundamentais. Deste modo, através da presente pesquisa, pretende-se responder a seguinte questão: Quais atitudes são necessárias para desconstruir o mito da resistência à dor e promover um atendimento médico mais equitativo e humanizado para mulheres negras? Utilizando-se da abordagem metodológica hipotético-dedutiva, através de técnicas de pesquisa documental e bibliográfica, confere-se especial atenção ao mito de resistência à dor nas mulheres negras. A pesquisa visa examinar, a partir de uma abordagem baseada em evidências e no reconhecimento da interseccionalidade entre raça e gênero e destacar a importância da educação antirracista na formação de profissionais de saúde, bem como a necessidade de políticas públicas que promovam o respeito e a dignidade no cuidado dessas pacientes.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.031-041

Publicado

2025-10-09

Como Citar

Silva, L. B., & da Silva, T. H. O. (2025). DOR INVISIBILIZADA: O MITO DA RESISTÊNCIA À DOR E A NEGLIGÊNCIA MÉDICA COM MULHERES NEGRAS. Seven Editora, 644-655. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8215