INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE ENXERTIA ÓSSEA NA ESTABILIDADE PRIMÁRIA

Autores

  • Diego Barbosa da Silva
  • Andreza Calazans Rodrigues
  • Aline Vieira Nascimento Priesnitz
  • Jackson Candido da Costa
  • Luciano Amaral Borges
  • Marcelo Basílio da Motta Gabriel
  • Maria Cecília de Sousa Miranda
  • Vanessa Gabriela Gonzales Marques
  • Janiely Cunha Martins
  • Wagner da Silva Oliveira
  • Ramon Araújo de Lima
  • Flávio Eduardo Brandão
  • Marcelo Vitale
  • Ana Paula Granja Scarabel Nogueira Bella
  • Rebeca Vidal Capelupi
  • Beatriz Bernardo Passos
  • Regis Samot Anderes Dzievieski
  • Cecilia de Oliveira Costa Amorim
  • Rui Medeiros Júnior
  • Ana Caroline Barbosa de Oliveira
  • Marcos Pereira Villa-Nova
  • Sabrina Germano de Souza Saft
  • Rafael Veloso Rebello

Palavras-chave:

(DeCS/MeSH), Enxerto Ósseo, Estabilidade Primária, Implantes Dentários, Osseodensificação, Biomateriais

Resumo

Objetivo: Revisar criticamente as evidências disponíveis sobre a influência de diferentes técnicas de enxertia óssea e preparo do leito na estabilidade primária de implantes dentários. Métodos: Revisão narrativa baseada em ensaios clínicos randomizados, estudos prospectivos e retrospectivos, revisões sistemáticas e metanálises publicadas entre 2015 e 2025 nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO. Foram incluídos estudos que avaliaram enxertos autógenos, biomateriais substitutos, técnicas de osseodensificação, piezocirurgia e implantes curtos, com foco em torque de inserção, índice de estabilidade do implante (ISQ) e taxa de sobrevivência. Resultados: Os enxertos autógenos mantêm-se como padrão-ouro pela biologia superior, mas com morbidade significativa. Biomateriais substitutos mostraram resultados comparáveis em estabilidade e sobrevida em elevação de seio maxilar. A osseodensificação evidenciou ganhos em torque e ISQ em ossos tipo III–IV, embora estudos recentes ressaltem controvérsias e dependência do protocolo utilizado. Implantes curtos apresentaram taxas de sobrevivência semelhantes às de implantes longos com enxertia, reduzindo morbidade e custos. Adjuntos biológicos como PRF e concentrados plaquetários mostraram benefícios como coadjuvantes, mas não substituem biomateriais consolidados. Conclusão: A estabilidade primária é influenciada por múltiplas variáveis, e a escolha da técnica deve ser individualizada. As evidências atuais sugerem que biomateriais substitutos, osseodensificação e implantes curtos representam alternativas previsíveis ao autógeno em cenários específicos. Este trabalho reforça a necessidade de abordagens individualizadas e integradas para otimizar a previsibilidade clínica em implantodontia moderna.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.031-042

Publicado

2025-10-09

Como Citar

da Silva, D. B. ., Rodrigues, A. C. ., Priesnitz, . A. V. N. ., da Costa, J. C. ., Borges, L. A. ., Gabriel, M. B. da M. ., Miranda, M. C. de S. ., Marques, V. G. G., Martins, J. C. ., Oliveira, W. da S. ., de Lima, R. A., Brandão, F. E. ., Vitale, M. ., Bella, A. P. G. S. N., Capelupi, R. V. ., Passos, B. B., Dzievieski, R. S. A. ., Amorim, C. de O. C., Medeiros Júnior, R. ., … Rebello, R. V. . (2025). INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE ENXERTIA ÓSSEA NA ESTABILIDADE PRIMÁRIA. Seven Editora, 656-668. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8216