TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NO ENSINO JURÍDICO: CAMINHOS PARA UMA FORMAÇÃO HUMANA NO CURSO DE DIREITO
Palavras-chave:
Formação Cidadã, Justiça Social, Mediação de Conflitos, Metodologias Ativas, Subjetividade CríticaResumo
O presente artigo tem como objetivo investigar de que modo as tecnologias educacionais podem contribuir para o desenvolvimento de competências socioemocionais no ensino jurídico, com ênfase na formação de profissionais mais humanos, críticos e socialmente comprometidos. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de caráter exploratório, fundamentada em revisão bibliográfica e documental. A análise realizada considera a relevância de competências como empatia, escuta ativa, colaboração, argumentação ética e autorregulação emocional, compreendidas como essenciais ao exercício da prática jurídica na contemporaneidade. Verifica-se que metodologias ativas mediadas por tecnologias — como ambientes virtuais de aprendizagem, fóruns temáticos, simulações, podcasts e práticas de mediação — favorecem o protagonismo discente, a aprendizagem significativa e a humanização dos processos formativos. Com base nessa constatação, propõe-se um modelo pedagógico híbrido, com enfoque socioemocional, que integre teoria, prática e vivência afetiva no contexto do curso de Direito. Observa-se que a articulação entre tecnologias educacionais e a dimensão humana da formação jurídica configura-se como uma via promissora para a inovação pedagógica no ensino superior. Todavia, essa integração demanda planejamento institucional estruturado, investimento contínuo na formação docente e o comprometimento das instituições com projetos pedagógicos que promovam, de forma intencional e crítica, o desenvolvimento integral dos estudantes.
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