USO DE POLIVITAMÍNICOS E SUA INFLUÊNCIA NA RESPOSTA IMUNE EM ADULTOS SAUDÁVEIS: ANÁLISE ENTRE EFEITO TERAPÊUTICO E RESPOSTA PLACEBO

Autores

  • Valéria Goulart Viana
  • Midiã Quaresma Quintairos
  • Guilherme Augusto de Andrade Paschoalotto
  • Anderson Soeiro Teixeira
  • Victoria Turra Navarro
  • Thelles Lucas Valério Alves de Souza
  • Gabriel Mendes Horevicht Laporte Mascarenhas
  • Daniel Alexander Milholo Robles
  • Mateus Carlos Braga
  • Salohá Brazão Rodrigues
  • Rúbia Sousa de Araújo
  • Nelson Freire Silva Filho
  • José Henrique Gorgone Zampieri
  • Fernanda Teixeira Brasil
  • Janilson Barros de Sá
  • Samuel de Miranda Duque
  • Gabriella Salomão de Paula
  • Flávia Alcoforado Nogueira
  • Lucas Muniz Baudel
  • Daniel Gomes Fialho
  • Vanessa Neglisoli
  • Isabela Veiga Barbosa
  • Marina Falcão Gurgel Neves

Palavras-chave:

Polivitamínicos, Imunidade, Adultos Saudáveis, Efeito Placebo, Suplementação

Resumo

O uso de polivitamínicos é amplamente difundido entre adultos saudáveis, sustentado pela crença de que a suplementação diária favorece o fortalecimento imunológico e previne infecções. No entanto, as evidências científicas atuais demonstram que, na ausência de deficiências nutricionais, os efeitos terapêuticos são limitados e frequentemente confundidos com respostas subjetivas associadas ao efeito placebo. Esta revisão integrativa da literatura, conduzida nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO entre 2015 e 2025, analisou ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises sobre a relação entre suplementação multivitamínica e resposta imune em adultos saudáveis. Os resultados indicaram que vitaminas C, D, A, E, zinco e selênio são essenciais à função imunológica, porém a suplementação em indivíduos eutróficos não produz ganhos fisiológicos significativos. A percepção de melhora relatada está associada a mecanismos psicobiológicos do efeito placebo, mediados por expectativas positivas e ativação de circuitos neuroendócrinos de bem-estar. Conclui-se que o uso de polivitamínicos deve ser indicado apenas mediante comprovação de deficiência, evitando-se a medicalização de comportamentos saudáveis. Futuras pesquisas devem empregar delineamentos metodológicos rigorosos para distinguir efeitos biológicos de respostas placebo e orientar prescrições baseadas em evidências.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.037-001

 

Publicado

2025-10-27

Como Citar

Viana, V. G. ., Quintairos, M. Q. ., Paschoalotto, G. A. de A. ., Teixeira, A. S. ., Navarro, V. T. ., de Souza, T. L. V. A. ., Mascarenhas, G. M. H. L. ., Robles, D. A. M., Braga, M. C. ., Rodrigues, S. B., de Araújo, R. S. ., Silva Filho, N. F. ., Zampieri, J. H. G. ., Brasil, F. T. ., de Sá, J. B. ., Duque, S. de M. ., de Paula, G. S. ., Nogueira, F. A. ., Baudel, L. M. ., … Neves, M. F. G. (2025). USO DE POLIVITAMÍNICOS E SUA INFLUÊNCIA NA RESPOSTA IMUNE EM ADULTOS SAUDÁVEIS: ANÁLISE ENTRE EFEITO TERAPÊUTICO E RESPOSTA PLACEBO. Seven Editora, 1-14. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8317