ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DO PARCEIRO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Palavras-chave:
Assistência de Enfermagem, Pré-Natal, Parceiro, Educação em SaúdeResumo
O pré-natal é uma etapa fundamental da prevenção e/ou detecção precoce de problemas no percurso da gestação. Historicamente, o pré-natal foi se construindo sob a perspectiva da promoção à saúde da mulher e da criança. No entanto, conforme avançam novas formas de pensar a saúde, também se percebe alterações na implementação de políticas públicas como: normas, legislações, entre outras, cuja abordagem vem ganhando ênfase na inclusão do parceiro no pré-natal e em outras etapas do percurso da gestação ao nascimento. O objetivo desta pesquisa é discutir, através de literatura científica, a assistência de enfermagem ao parceiro no pré-natal. Com a finalidade de contribuir para o incentivo à maior adesão dos homens no atendimento à saúde no âmbito da Atenção Básica. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, de natureza descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de acervos físicos e virtuais. Para a busca do material virtual foi realizada consulta aos Descritores em saúde (DeCs) para a seleção de termos específicos para nortear a coleta de dados na base de dados. Base de Dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O recorte temporal das publicações para a análise final foi dos últimos cinco anos. Os resultados trazem dados que vêm caminhando na mesma direção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do (PNAISH), do pelo Ministério da Saúde, os quais apostam na perspectiva da inclusão do tema paternidade e cuidado, por meio do pré-natal do parceiro, nos debates e nas ações voltadas para o planejamento reprodutivo como estratégias essenciais para qualificar a atenção à gestação e ao nascimento, nos serviços públicos de saúde. As evidências sugerem que há um contexto favorável para a inclusão dos homens no pré-natal do parceiro, no entanto, a participação efetiva dos homens decorre de diferentes fatores como a legislação, o compromisso institucional com o parto humanizado, entre outros aspectos. Conclusão: Para maiores conquistas, é preciso adequação da infraestrutura das unidades de saúde, promover ações a fim de minimizar as barreiras de acesso da população masculina, sobretudo, nos processos de preparação e acompanhamento no pré-natal e promover a conscientização da equipe de saúde para o acolhimento desta população. Sugere-se desenhar estratégias inovadoras de recrutamento, acolhimento e educação de homens e mulheres, implementando uma perspectiva de gênero voltada para as masculinidades, considerando as questões que envolvem também a inclusão do debate no âmbito da formação.
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