IMPLANTE SUBCUTÂNEO DE NADH NO MANEJO DA SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E METABÓLICAS
Palavras-chave:
NADH, Síndrome da Fadiga Crônica, Administração Subcutânea, Metabolismo Energético, SuplementaçãoResumo
Esta revisão integrativa teve como objetivo reunir, analisar e sintetizar as evidências clínicas, metabólicas e farmacológicas disponíveis sobre o uso do NADH no manejo da Síndrome da Fadiga Crônica/Encefalomielite Miálgica (ME/CFS), com ênfase na avaliação do potencial terapêutico da via subcutânea como alternativa à administração oral. A metodologia seguiu o modelo proposto por Whittemore e Knafl (2005), complementado pelas orientações de Mendes, Silveira e Galvão (2008), abrangendo seis etapas sistematizadas. Foram selecionados 31 estudos científicos publicados entre 2015 e 2025, extraídos de bases reconhecidas como PubMed, ScienceDirect, Scopus e SpringerLink. Os critérios de inclusão contemplaram estudos clínicos, experimentais e revisões que abordassem intervenções com NADH, seus precursores (como NMN e nicotinamida ribosídeo), metabolismo energético e vias alternativas de administração. As evidências indicam que o NADH exerce efeitos positivos sobre os níveis de energia celular, sintomas de fadiga e qualidade de vida em indivíduos com ME/CFS, especialmente por via oral. No entanto, a baixa biodisponibilidade dessa via tem impulsionado o interesse por formas alternativas de administração. Estudos farmacocinéticos recentes, incluindo experimentos com nanoencapsulamento, regeneração enzimática e sistemas injetáveis, sustentam a viabilidade teórica do uso subcutâneo do NADH, embora ainda não existam ensaios clínicos que confirmem sua eficácia. Conclui-se que a via subcutânea representa uma alternativa promissora e racional para potencializar os efeitos terapêuticos do NADH em pacientes com ME/CFS, sobretudo por sua maior estabilidade, absorção contínua e disponibilidade sistêmica. São necessários ensaios clínicos controlados para comprovar a segurança, a aplicabilidade e a eficácia dessa via.
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