USO DA DAPAGLIFLOZINA (FORXIGA) NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2

Autores

  • Fabricio Malnique
  • Thiago de Almeida Garcia
  • Daniel Martins Ferreira
  • Angelo Augusto Barata Barletta
  • Raíro dos Santos Silvino
  • Pedro Henrique Souza e Silva
  • Gustavo Rosilho Pedroso
  • Beatriz Quatrocci Fávero
  • Fernanda Costa Rodrigues
  • Maria Eduarda Aires Souto
  • Letícia Gaspar Tiago
  • David Alberto Cortez Ayala
  • Diegomaier Nunes Neri
  • Gabriel Marques França
  • Itamara Rodrigues de Melo Vieira
  • Josafá Lima Ribeiro Rocha
  • Gusttavo Henrique Andrade
  • Rickson Cardoso de Oliveira
  • Estevão Missão da Silva
  • Otávio de Meireles Delfino
  • Valéria Goulart Viana
  • Ednei Luiz França Cajá
  • Hugo da Silva Bonfietti
  • Catarina Piñeiro Passos
  • Ariane Marcela Oliveira Ramos

Palavras-chave:

Dapagliflozina, Diabetes Mellitus Tipo 2, Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica, Obesidade, Revisão Integrativa

Resumo

Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar as evidências científicas publicadas entre 2020 e 2025 sobre o uso da dapagliflozina (Forxiga®) no controle da obesidade e da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A busca foi conduzida nas bases PubMed, SciELO, ScienceDirect e Consensus Academic Database, utilizando descritores controlados em português e inglês, com inclusão de estudos clínicos, experimentais e revisões sistemáticas. As evidências analisadas indicam que a dapagliflozina demonstra potencial terapêutico relevante, promovendo redução das enzimas hepáticas (ALT, AST e GGT), melhora da sensibilidade à insulina e diminuição do acúmulo de gordura corporal, especialmente no fígado. Estudos experimentais complementares apontam que o fármaco atua na modulação de vias metabólicas e inflamatórias, como FXR/SHP e LXRα/SREBP-1c, reduzindo a lipogênese hepática e estimulando a oxidação de ácidos graxos. De modo geral, as publicações sugerem que a dapagliflozina é segura e potencialmente eficaz no manejo integrado da DHGNA e do DM2, embora sejam necessários ensaios clínicos de longa duração e com maiores amostras para consolidar suas aplicações clínicas.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.037-025

Publicado

2025-11-18

Como Citar

Malnique, F., Garcia, T. de A., Ferreira, D. M., Barletta, A. A. B., Silvino, R. dos S., Souza e Silva, P. H., Pedroso, G. R., Fávero, B. Q., Rodrigues, F. C., Souto, M. E. A., Tiago, L. G., Ayala, D. A. C., Neri, D. N., França, G. M., Vieira, I. R. de M., Rocha, J. L. R., Andrade, G. H., de Oliveira, R. C., da Silva, E. M., … Ramos, A. M. O. (2025). USO DA DAPAGLIFLOZINA (FORXIGA) NO CONTROLE DA OBESIDADE E DA ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2. Seven Editora, 368-379. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8517