FRAGILIDADE E RELEVÂNCIA AMBIENTAL DE UMA ÁREA DE CERRADO NO DF: SUBSÍDIOS PEDOGEOMORFOLÓGICOS PARA A PROTEÇÃO DE DIREITOS DIFUSO
Palavras-chave:
Cerrado BrasileiroResumo
Este artigo investiga processos de alfabetização e de letramento de estudantes indígenas da etnia Mebêngôkre/Kayapó e adota, como lócus, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Rondon, localizada em São Félix do Xingu, no Pará. A discussão parte de uma análise histórica e política da educação escolar indígena no Brasil e enfatiza a oferta de educação bilíngue e intercultural aos povos originários. São examinados fatores que motivam a migração de famílias indígenas de suas comunidades para a zona urbana; a participação das comunidades tradicionais no ambiente escolar formal; as metodologias de ensino aplicadas aos estudantes; e os principais desafios enfrentados por professores e por estudantes no cotidiano. Por meio de uma abordagem qualitativa, que incluiu entrevistas semiestruturadas e observação participante, realizou-se um estudo de caso em que se evidenciaram, como principais entraves à garantia de educação bilíngue e intercultural aos indígenas da etnia Mebêngôkre/Kayapó, a falta de materiais didáticos bilíngues (português-Mebêngôkre/Kayapó), de programas de formação docente (básica e continuada) e de políticas públicas consistentes. A conclusão do estudo aponta para recomendações voltadas à formação de professores, para a produção de materiais didáticos interculturais, para a centralidade da participação familiar na educação escolar indígena e para a formulação de estratégias pedagógicas avaliativas mais inclusivas.
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