ENSINO DA CORRIDA DE ORIENTAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES
Palavras-chave:
Corrida de Orientação, Professores de Educação Física, Educação Física Escolar, EnsinoResumo
A tematização da Corrida de Orientação, enquanto componente curricular da Educação Física Escolar, ocorreu somente a partir da promulgação, no Brasil, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e vem gerando, desde então, uma demanda por professores aptos a lecioná-la eficientemente. Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa, cujo objetivo foi identificar como os professores de Educação Física estão tematizando o conteúdo curricular Corrida de Orientação em suas aulas e as limitações e possibilidades do seu ensino nas aulas de Educação Física Escolar (EFE). Participaram da coleta de dados 164 professores de Educação Física das redes pública e/ou particular de 12 estados do Brasil (Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins), além do Distrito Federal, que responderam a um questionário semiestruturado que indagava sobre suas práticas relacionadas ao ensino do conteúdo Corrida de Orientação. Assumindo os procedimentos organizacionais e interpretativos indicados pela Análise de Conteúdo, foi possível constatar que 28% dos docentes abordam o conteúdo curricular Corrida de Orientação em suas aulas, enquanto 72% afirmaram que não o fazem. Entre os fatores que dificultam sua abordagem podemos listar: a falta de formação; pouco conhecimento e pouca vivência na modalidade; falta de material didático/instrucional; falta de materiais técnicos adequados; a cultura do esporte. Diante desses fatos, ao término da pesquisa, cujos resultados trazemos neste artigo, sugere--se que a persistência, a seriedade e a capacidade de adaptação e de superação dos docentes influencia diretamente na possibilidade de tematização do conteúdo, sendo isto possível por meio da adaptação dos materiais necessários para a prática, do espaço escolar e/ou proximidades onde se desenvolverão as atividades, e da busca pela superação da deficiência na formação inicial, quer seja por intermédio da formação continuada e/ou pela pesquisa e compartilhamento conjuntos de conhecimentos, conforme enfatizado pelos pesquisados.
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