REABSORÇÃO CONDILAR IDIOPÁTICA APÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA: ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Rosa Ines Barbosa
  • Cecilia de Oliveira Costa Amorim
  • Mayara Caetano Romero
  • Rafael Veloso Rebello
  • Idalisio Soares Aranha Neto
  • Igor Otávio de Oliveira
  • Enderson Pellito Filho
  • Patrícia de Hollanda Cavalcanti Aragão Costa
  • Bruno de Araujo Pinho Costa
  • Kaiq Cardoso Teixeira
  • Tereza Regina Pérez Vaz
  • Yasmin Morais de Carvalho e Alves
  • Jayne Manuelle de Oliveira Rodrigues
  • Marcella Vanine Damas de Araújo
  • Uelson Alves de Morais
  • Paulo Ricardo Mundim de Azevedo
  • Rubia Mundim Rego de Azevedo
  • Yandra Aquino Medeiros
  • Diogo Tissot
  • Hená Elizeth Meireles Duarte
  • Ediliana Dias Chaves Campos de Amaral
  • Vanessa Sarkis Leite

Palavras-chave:

Reabsorção Condilar Idiopática, Cirurgia Ortognática, Articulação Temporomandibular, Remodelação Óssea, Fatores de Risco

Resumo

A reabsorção condilar idiopática (RCI) representa uma complicação de natureza multifatorial associada à cirurgia ortognática, caracterizada pela perda progressiva de volume e altura do côndilo mandibular, com repercussões funcionais e estéticas significativas. Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de identificar os principais mecanismos etiopatogênicos, fatores de risco e implicações clínicas relacionados à RCI pós-cirúrgica. Foram analisados estudos publicados entre 2000 e 2024 nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO, contemplando evidências clínicas, radiográficas e histopatológicas. Observou-se que a RCI ocorre predominantemente em mulheres jovens, sendo influenciada por variações hormonais, sobrecarga biomecânica e predisposição anatômica. A magnitude do avanço mandibular e a rotação anti-horária do plano oclusal figuram entre os principais fatores mecânicos associados à reabsorção. As alterações fisiopatológicas envolvem desequilíbrio no remodelamento ósseo, inflamação crônica de baixo grau e falha na adaptação articular. Clinicamente, a RCI manifesta-se por retrocesso mandibular, instabilidade oclusal e dor na articulação temporomandibular, podendo demandar desde terapias conservadoras até reconstruções cirúrgicas complexas. Conclui-se que o diagnóstico precoce, o planejamento individualizado e o monitoramento tridimensional contínuo são essenciais para reduzir a incidência e a gravidade dessa complicação, reforçando a importância de abordagens preventivas e multidisciplinares no manejo pós-operatório.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.037-010

Publicado

2025-10-29

Como Citar

Barbosa, R. I., Amorim, C. de O. C., Romero, M. C., Rebello, R. V., Aranha Neto, I. S., de Oliveira, I. O., Pellito Filho, E., Costa, P. de H. C. A., Costa, B. de A. P., Teixeira, K. C., Vaz, T. R. P., de Carvalho e Alves, Y. M., Rodrigues, J. M. de O., de Araújo, M. V. D., de Morais, U. A., de Azevedo, P. R. M., de Azevedo, R. M. R., Medeiros, Y. A., Tissot, D., … Leite, V. S. (2025). REABSORÇÃO CONDILAR IDIOPÁTICA APÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA: ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS. Seven Editora, 118-130. https://sevenpubl.com.br/editora/article/view/8343